As espinhas que cobriam o rosto (para alguns as costas, pescoço e sabe-se lá mais o que) revelavam o período: a turma estava na adolescência. Por algum motivo, as gurias eram, como posso dizer de uma forma delicada... mais fortinhas que os meninos. Típico de uma sétima séria quando as meninas já tão com os traços de mulher desde os 12 anos (ou seria 11? Ou 10? O.o) e os meninos começam a dar aquele estirão: ficam maiores até que os professores e a voz é como desenho animado: afina, engrossa, afina, engrossa.
Nessas horas vinha o já citado professor de Física, com suas explicações que mais pareciam de uma aula de Biologia sobre o corpo humano. “Gurias, não adianta querer comer a mesma coisa que eles. Lá no Kikão, enquanto os guris comem um xis, vocês dividem a mesma quantidade com a amiga do lado”. Luciano Inamine e suas explicações, que limitava à metade que fosse ingerido por elas.
Relembrando as aulas de física (parte II)
Com as mãos nos quadris, o professor iniciava a explicação (sim, foi dada mais que uma vez e, sim, da mesma forma) sobre o fato da mulher ter mais gordura que massa muscular. A ala masculina vibrava, como se aquele bando de taquaras fosse puro músculo. “É que o corpo se prepara pra ser mãe, acumulando gordura, em especial, nos quadris e...”. Ele sempre trancava na hora de falar do bumbum, mas a turma entendia. - Resumindo: mulher acumula gordura no quadril e bumbum, dando aquele aspecto de “mulher pêra”. Homens também acumulam gordura, mas é mais comum na região abdominal (o que faz ser tão requisitada a barriga de tanquinho). Logo, tende a ser mais visível a gordurinha dela que deles.
Há quem diga que as mulheres engordam mais que os homens, ou ainda, que demoram mais para perder peso. Não sei se há pesquisas que indiquem esse resultado. Pelo sim ou pelo não, a culpa é sempre do fisiológico. Mulheres têm mais gorduras, gastam menos calorias nos exercícios e não tem testosterona, o hormônio masculino que aumenta a massa muscular e acelera o metabolismo. É por isso que inventaram a palavra “gostosa”: pra todas se sentirem bem sendo o que são. Mas nada impede de ter uma alimentação bacana e dar um tchau ao sedentarismo (eles e elas).
Nessas horas vinha o já citado professor de Física, com suas explicações que mais pareciam de uma aula de Biologia sobre o corpo humano. “Gurias, não adianta querer comer a mesma coisa que eles. Lá no Kikão, enquanto os guris comem um xis, vocês dividem a mesma quantidade com a amiga do lado”. Luciano Inamine e suas explicações, que limitava à metade que fosse ingerido por elas.
Relembrando as aulas de física (parte II)
Com as mãos nos quadris, o professor iniciava a explicação (sim, foi dada mais que uma vez e, sim, da mesma forma) sobre o fato da mulher ter mais gordura que massa muscular. A ala masculina vibrava, como se aquele bando de taquaras fosse puro músculo. “É que o corpo se prepara pra ser mãe, acumulando gordura, em especial, nos quadris e...”. Ele sempre trancava na hora de falar do bumbum, mas a turma entendia. - Resumindo: mulher acumula gordura no quadril e bumbum, dando aquele aspecto de “mulher pêra”. Homens também acumulam gordura, mas é mais comum na região abdominal (o que faz ser tão requisitada a barriga de tanquinho). Logo, tende a ser mais visível a gordurinha dela que deles.
Há quem diga que as mulheres engordam mais que os homens, ou ainda, que demoram mais para perder peso. Não sei se há pesquisas que indiquem esse resultado. Pelo sim ou pelo não, a culpa é sempre do fisiológico. Mulheres têm mais gorduras, gastam menos calorias nos exercícios e não tem testosterona, o hormônio masculino que aumenta a massa muscular e acelera o metabolismo. É por isso que inventaram a palavra “gostosa”: pra todas se sentirem bem sendo o que são. Mas nada impede de ter uma alimentação bacana e dar um tchau ao sedentarismo (eles e elas).
Alimentação saudável e exercícios físicos. Talvez o problema seja que homens estão mais dispostos a fazer exercício que mulheres... mas, por outro lado, mulheres tem mais aptidão a comer saudavelmente... e isso acaba equilibrando a balança para ambos os lados. O problema é quando, eles ou elas, não comem e nem se exercítam como deveriam.
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